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Sefras lança Cartilha contra violência a mulheres imigrantes e refugiadas



Para encerrar o mês de março, na segunda-feira, 25, ocorreu o lançamento da Cartilha "Enfrentamento à violência contra a mulher", no Centro de Referência e Atendimento para Imigrantes do Sefras - CRAI Oriana Jara. O evento contou com a presença de representantes de diversas organizações que fizeram parte da iniciativa, como: Sefras, Cáritas, ACNUR, a vereadora Elaine Mineiro do Quilombo Periférico do PSOL, além de um grande público de população migrante participante.


A cartilha apresenta orientações em oito idiomas sobre os diferentes tipos de violência, como estupro, violência doméstica, assédio sexual e feminicídio, e como buscar ajuda em cada situação. O material faz parte do Projeto Fortalecer os Direitos das Mulheres Migrantes e Refugiadas, iniciativa itinerante criada pelo Sefras para orientar, prevenir e mitigar casos de violência para o público.

Segundo Claudia Defendi, assistente social do Sefras e responsável pelo projeto, essa é a primeira ação do ano, que abre um mosaico de trabalhos a serem realizados durante o ano de 2024. "O projeto tem duração de 11 meses e nosso foco será a orientação dessas mulheres". "É importante a informação para romper o ciclo de violência contra a mulher. O Sefras adotou este ano o lema 'nenhuma a menos' para enfatizar o combate à violência contra a mulher," disse ao abrir o evento, Rosangela Pezoti, diretora técnica do Sefras - Ação Social Franciscana.


Durante o evento, foi destacada a necessidade de mais apoios e conscientização pública para enfrentamento da violência contra a mulher. Também foi lembrada a necessidade de políticas públicas mais efetivas: "Que ações como essa podem se tornar política pública para garantir os direitos dessas mulheres," reforçou a parlamentar Elaine Mineiro.


Também esteve presente a consulesa da Bolívia, Vania Claro, que reiterou a importância da cartilha: "Fico feliz em poder estar compartilhando esse momento. Não é só um documento, é um ato político"


O evento foi encerrado com música e dança, promovendo a celebração da cultura africana e marcando o compromisso contínuo na luta contra a violência.


As cartilhas foram criadas pelo Sefras e a Caritas Arquidiocesana de São Paulo, com o apoio do ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados). Todo o projeto, que inclui as cartilhas, é financiado por emenda parlamentar da Mandata Coletiva Quilombo Periférico do PSOL, por meio de um termo de fomento com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, no âmbito da Coordenação de Políticas para Imigrantes e Promoção do Trabalho Decente (CPMigTD/SMDHC).


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