“A luta contra a hanseníase é também a luta contra o preconceito que existe com as pessoas que têm a doença. Por uma educação na saúde que permite lutar pela dignidade na vida dessas pessoas e de toda a sociedade.”
A Casa Alice de Tibiriçá, é dedicada a acolher, cuidar e defender pessoas acometidas pela hanseníase, onde atua pelo combate e prevenção da doença.
O serviço atua pela garantia de políticas que possam melhorar a qualidade de vida de pessoas com a doença, assim como pela conscientização e promoção de direitos humanos para essa população!
Muitos não sabem, mas o Brasil é o segundo país no ranking com maior quantidade de casos de pessoas com hanseníase. Ainda que seja uma doença que possui cura, nosso país precisa avançar no diagnóstico precoce e na política de educação para garantir a devida prevenção e os cuidados devidos. “A Casa de Alice vem para cumprir esse papel, de alertar a sociedade sobre a doença e de enfrentar o estigma que ela causa”, afirma Camila, coordenadora do serviço.
O Janeiro Roxo
O mês de janeiro é dedicado à luta de combate à hanseníase e a Casa de Alice, realizou em parceria com o Programa de combate a Hanseníase da COVISA, rodas de conversa sobre o tema. A primeira foi realizada com 9 trabalhadores do Centro de Acolhida ao Imigrante – Casa de Assis.
“Foi um encontro rico de troca de saberes, porém, nos confirmou muitos desafios. Um deles é como tratar sobre saúde com o povo de modo acessível, lúdico e que articule a pauta com a defesa da saúde pública de qualidade.”
Palestra e Conscientização
A Assistente Social da Casa de Alice, Cida, destacou a importância da disseminação de informação sobre a doença. Para ela, um dos principais obstáculos enfrentados é o estigma que a hanseníase carrega, que gera preconceitos e marginaliza a população do resto da sociedade. “Devemos ter a oportunidade de manter um diálogo aberto sobre a doença, não apenas no mês do Janeiro Roxo”.
Em virtude da Covid 19 e do acentuamento dos casos, a Covisa suspendeu as ações, mas nos mantemos criativos em saber como continuar com essa proposta, respeitando os protocolos necessários para também evitar a disseminação da covid.
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