top of page
Foto do escritor

Cefran participa de audiência pública para debater sobre investimentos na saúde


O Centro Franciscano de Luta contra a Aids (Cefran) participou nesta última semana de uma audiência pública organizada pela Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher da Câmara Municipal de São Paulo para discutirem sobre um maior investimento na saúde pública e a importância das políticas públicas no controle e prevenção das ISTs/Aids e Tuberculose.

A discussão reuniu ativistas, gestores e parlamentares aconteceu justamente na semana em que é comemorado o dia Mundial de Combate à Tuberculose, 24 de março. Os ativistas acreditam que a falta de investimento na saúde vai contribuir cada vez mais para o aumento da tuberculose no país. “Dificilmente vamos atingir a meta da ONU de reduzir os casos de tuberculose até 2030. Precisamos de investimento e a participação de outras secretarias, a sociedade civil, não pode sozinha assumir essa responsabilidade.”, destacou o presidente do Mopaids (Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids).

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), são registrados por ano um milhão de casos da doença no mundo – no Brasil, são cerca de cinco mil casos anuais. Em 2018, segundo dados da Prefeitura, a cidade de São Paulo registrou 6.393 novos casos de tuberculose, uma média de 54,4 casos a cada 100 mil habitantes.

A tuberculose é considerada uma doença negligenciada e está entre as doenças infecciosas que mais mata no mundo, com 500 vidas perdidas por dia. A meta da OMS é, até 2050, erradicar a tuberculose no mundo. É uma doença que está totalmente relacionada à pobreza e atinge também moradores de rua, população carcerária e indígenas. Representando o Programa de Aids na cidade Dr. Robinson Camargo confirmou que a tuberculose é a doença infecciosa mais frequente nas pessoas vivendo com HIV e tem grande impacto na qualidade de vida e na mortalidade dessa população. “A confecção TB-HIV é a principal causa de morte em pacientes com aids, portanto, é a patologia que mais nos preocupa.”

5 visualizações0 comentário

Comments


bottom of page