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Cefran inicia oficinas de prevenção ao HIV/Aids na Vila Nilo  


O Cefran (Centro Franciscano de Luta contra a Aids) iniciou nesta última quinta-feira (07/02) as oficinas de prevenção ao HIV/Aids e de arte-educação, do projeto “Formando Jovens para o Cuidado, Prevenção e Multiplicação do Conhecimento”, em parceria com o Programa Municipal de DST/Aids.

O projeto coordenado pelo Cefran é realizado no CCINTER (Centro de Convivência Intergeracional Vila Nilo), Zona Norte de São Paulo. As atividades tiveram início em outubro de 2017 e tem como objetivo de levar para jovens de bairros periféricos e socialmente vulneráveis, por meio de oficinas de conhecimento e arte-educação, questões importantes sobre saúde, autocuidado, prevenção, formas de se contrair o HIV/Aids e outras IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), tratamento, rede especializada, direitos humanos, cidadania, diversidade, preconceito.

Em 2018 as oficinas aconteceram com jovens guaranis da Aldeia do Jaraguá e do Jardim Ângela. “Neste ano, elas acontecerão na Vila Nilo e em Guaianases. A proposta é que ao término das oficinas, uma ação de prevenção com teste rápido de HIV seja realizada no bairro envolvendo toda a comunidade e que os jovens possam transmitir e multiplicar o conhecimento adquirido para os seus pares e para as pessoas da comunidade”, destaca a coordenadora do Cefran, Marcia Elizabeth.

De acordo com estimativas recentes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), o Brasil é o país da América Latina que tem a maior concentração de novos casos de HIV e que tem se apresentado muito mais alta em relação à de outros países do continente.

Das pessoas que contraíram HIV em 2016, 49% eram brasileiras. O dado preocupante é que das 4.500 novas transmissões do vírus HIV em adultos, 35% ocorreram entre jovens de 15 a 24 anos. Dados do Ministério da Saúde apontam que, de 2006 a 2015, a taxa de detecção de casos de Aids entre jovens do sexo masculino, com 15 a 19 anos, quase que triplicou, de 2,4 para 6,9 casos por 100 mil habitantes. Já entre aqueles na faixa dos 20 aos 24 anos, o índice mais que dobrou: de 15,9 para 33,1 casos por 100 mil habitantes.

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